domingo, 20 de setembro de 2009

A Natureza em imagens...

Quando a Natureza nos bate á porta , o melhor que temos a fazer é abri-la...

Porque ela está presente em todos os momentos... nem que seja uma pequena trepadeira, que fura uma porta ou uma parede...

Ou uma delicada flor, que tem força para nascer de uma pedra!

Muitas vezes até a água fura a pedra... e daí nasce, dando-nos a sua pureza!
A Natureza aparece timidamente nas nossas construções...

A Natureza não morreria se nenhum humano existisse, ela sempre existiu, mas todos morreríamos se a Natureza não existisse.

Muitas vezes tentamos domar a Natureza, mas ela é indomável...e bela.

A Natureza fez as montanhas, cruzadas com Rios, cheias de verdura á volta.

Ela faz montanhas altas e majestosas... mas também faz flores delicadas e frágeis.


A sua beleza existe... em grandes e pequenos pormenores.


Ela fornece-nos ar, água, alimento...

Eu amo a Natureza... eu sou parte da Natureza. E como tal quero protegê-la.

Namastê!


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Quando eu fui uma fada...

Sonhei tão alto em ser fada e ter asas belas, para que todos os gnomos, fadas, elfos e cogumelos as invejassem...
...e quando as minhas asas nasceram, julguei-as como as mais belas do Reino Mágico...
...exibi-as com toda a minha vaidade...
...dancei com toda a minha beleza...
...rodopiei, pulei por cima de cogumelos mágicos, para que todos soubessem que as minhas asas nasceram! Tudo o que sempre tinha pedido acabara por acontecer... Toda a gente me dizia, com um estranho sorriso estampado : "Que belas asas!"
Cega pela vaidade, avistei um cogumelo grande, saltei a dançar para ele com toda a minha força...e ele projectou-me para o céu com um rasto de magia e purpurina...
Lá no alto sussurrei "É agora asinhas minhas... Vamos voar!"...
...
Mas elas não bateram.
Disse então mais alto " Vamos VOAR!"...
Mas elas nem tremeram.
A gravidade começara a fazer o seu efeito, estava agora em plena queda...lá em baixo, toda a gente a quem me exibi ria-se com malícia... numa última tentativa berrei:
"VOOOOOEM!"
Mas nada aconteceu.
...
Pedi com todo o meu desespero e forças para elas se mexerem, para baterem , tremerem, darem algum sinal que me salvasse... e á medida que via o chão mais perto...
...com mais forças eu pedia!
Quando vi que estava prestes a chegar ao chão, fechei os olhos!
Não senti, não vi, não ouvi...
 O escuro apoderou-se de mim com um silêncio incómodo, abri os olhos mas não havia luz...berrei mas não havia som...
Era o vazia completo...
As minhas asas continuavam nas minhas costas, intactas, eu própria estava intacta... A minha alma? Essa estava em mil e um pedaços, perdida em todo aquele vazio.
Pedi tanto que as minhas asas fossem bonitas, que esqueci-me de pedir para voar.
E agora, para que me servem umas asas bonitas que não voam?

Agora resta-me apenas a eternidade nesta escuridão...